Com cerca de 13 mil ogivas nucleares no arsenal global, uma guerra nuclear seria catastrófica, desencadeando um cenário de devastação mundial. Um estudo publicado na revista Risk Analysis revelou que algumas nações insulares teriam melhores chances de sobrevivência em uma “catástrofe abrupta de redução da luz solar”, como guerra nuclear, supervulcão ou impacto de asteroides.
A pesquisa avaliou fatores como produção e segurança alimentar, autossuficiência energética, infraestrutura industrial, e capacidade de adaptação climática. Entre os países mais seguros destacam-se:
- Nova Zelândia: Isolada no Pacífico, a Nova Zelândia possui vastas terras agrícolas e recursos renováveis como energia hidrelétrica e geotérmica. A produção local de alimentos pode sustentar sua população, e sua baixa densidade populacional favorece a sobrevivência.
- Austrália: Com amplas áreas rurais, a Austrália é rica em recursos minerais e agrícolas. Embora possa enfrentar desafios climáticos, sua infraestrutura avançada e energia renovável garantem resiliência.
- Islândia: Depende de energia geotérmica e pesca, sendo altamente autossuficiente. Seu isolamento geográfico e baixa densidade populacional tornam o país menos vulnerável a conflitos diretos.
- Indonésia e Filipinas: Apesar da alta densidade populacional, ambas são ricas em biodiversidade marinha e possuem áreas agrícolas extensas. Essas nações teriam desafios com alterações climáticas, mas a abundância de recursos alimentares pode ser uma vantagem.
- Maurício, Ilhas Salomão e Vanuatu: Pequenas ilhas no Oceano Índico e Pacífico. Embora sejam vulneráveis a desastres naturais, sua economia baseada na pesca e agricultura pode garantir alimentos em crises globais.
Esses locais apresentam capacidade para manter a produção de alimentos e energia, enquanto são menos suscetíveis a ataques diretos. No entanto, os desafios incluem impactos climáticos globais, como temperaturas mais baixas e colapsos em cadeias globais de abastecimento.
Estudos como esse oferecem insights para estratégias de sobrevivência e resiliência diante de cenários extremos. Porém, há uma necessidade em se evitar esse possível conflito, pois uma guerra nuclear seria um desastre sem precedentes para a humanidade. As ogivas nucleares, mesmo num conflito limitado poderia causar destruição imediata em larga escala, matar milhões de pessoas e destruir ecossistemas. Além disso, o impacto ambiental, como o “inverno nuclear”, poderia reduzir drasticamente a luz solar, comprometendo a produção de alimentos e causando fome global.
A escalada de tensões entre países deve ser evitada por meio de diplomacia e tratados internacionais, pois as consequências de um conflito nuclear seriam irreversíveis para o planeta.